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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Brasil precisa entrar nos trilhos.

Ferrovias. (para que serve o passado? Para preparar e ensinar o futuro)
Ou, se preferirem, lições do passado que não podemos esquecer.
Quem se der ao trabalho de pesquisar, verá que desde a descoberta da maquina a vapor ate a invenção das primeiras locomotivas sobre trilhos, tudo estava ligado à mineração e seu transporte. Desse modo, Estradas de Ferro, poderiam sem erro, serem chamadas de “Estradas do Ferro”, ou estradas do minério. (ver história de Jorge Stephenson, James Watt, Matheus Bolton, Guilherme Murdock, Trevethick, Thomas Newcomen e outros). Estamos afirmando que as ferrovias se destinavam, em principio, ao transporte de grandes quantidades de minerais. Mais do que isso, para a sua construção e operação era imprescindível o uso de ferro (trilhos, locomotivas e vagões) assim como madeira, carvão e água. Ou seja, para construção e operação dessas ferrovias necessitávamos desses materiais. Assim, o destino básico e principal do invento era o transporte desse material primário, o que nos determinava se assim nós podemos dizer sem erro, quase sempre, o trajeto das ferrovias, orientando-as para grandes zonas mineiras, fosse do carvão, minério de ferro, ou outros minerais. Secundariamente e acessoriamente, elas necessitavam de madeira (dormentes), água e carvão vegetal ou mineral, o que acabou constituindo-se em um grande negócio internacional, e fonte de recursos iniciais para a construção de ferrovias. Ao fim e no destino dessas ferrovias uma grande jazida de minerais.
Assim a Inglaterra, a França, a Bélgica, e posteriormente os EUA, passaram a projetar ferrovias no mundo todo com essa finalidade exploratória. Não foi diferente no Brasil, as ditas ferrovias imperiais e republicanas atenderam (veladamente) esse objetivo minerador, e desenvolviam-se numa malha capaz de transportar minérios e madeira para os portos, e secundariamente, transportariam algo mais, como passageiros, gado, mercadorias e produção agrícola. Posteriormente foi também projetada com finalidades militares.
A estrada de ferro entre Maracajú (MS) e Paranaguá (PR), a ser construída pelos governos estaduais, e pelo governo federal, faz parte dessa malha não acabada dos antigos projetos imperiais mineradores, assumidos em parte pelos governos republicanos, e possui ainda, escondida no esquecimento imposto pelo tempo, essa finalidade principal que é a mineradora. Ou seja, cada ferrovia projetada naqueles anos tinha por fim, rota, ou termino uma jazida mineral de volumes espantosos que justificavam os investimentos.
A estrada Maracajú- Paranaguá não é e não foi diferente. Num trabalho precioso de pesquisa coordenado pelo grande jornalista Milton Ivan Heller (não se formam jornalistas como esse Ivan Heller, que pesquisava os temas ao fundo e dele tirava textos positivos, educativos e alentadores, cheios de incentivo ao futuro), que, em um documento produzido para a Assessoria de Imprensa da Bancada do PMDB, ao tempo em que o conselho editorial era formado pelos deputados Adahil Sprenger Passos; Caito Quintana; Fiori Luiz; e Roberto Requião e outros, com a apresentação de Nilso Romeu Sguarezi que era o líder do PMDB, denunciam mais uma vez (1981) essa existência ou finalidade principal da ferrovia.
Lemos nesse documento, uma inversão estratégica, de objetivos, que eu atribuo ao esquecimento, onde se diz: ““ A ferrovia, prioritária para escoar a produção agrícola (hoje para o transporte de álcool e óleo de soja), também será útil para transportar as formidáveis reservas de minérios do Mato Grosso do Sul, estimada em 81 milhões de toneladas somente do Manganês, sem falar (prestem atenção) nos dez mil, milhões de toneladas de minério de ferro, ou seja, dez bilhões de toneladas de minério de ferro, além, em sentido inverso, de levar ao Mato Grosso o talco, o calcário e o cimento paranaense “”. Escondia-se assim como acessório, o essencial, o fato de que a ferrovia destinava-se a ser, e ainda destina-se, e será em algum momento, chamada por esse motivo a “Ferrovia do Ferro”, um minério de altíssima qualidade (vindo do MS), granulado, conforme me disse o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (em rápida reunião na Itaipu), e suficientemente confirmado (nos volumes e na qualidade) pelas publicações cientificas existentes sobre o ferro no Brasil. Ora não esquecer os diversos pedidos para instalação de siderúrgicas chinesas no Paraná (onde também temos as imensas jazidas de ferro de Antonina). E não esquecer o Petróleo da Bacia do Rio Paraná, (Do MT ao RG) já também bastante estudado, cuja necessidade mundial estará obrigando aos técnicos revelar. Ver nesse sentido as obras “Geografia Física do Paraná” de Reinhard Maack e a recente edição do livro “Minas do Paraná” de Antonio Liccardo & Luiz Antonio Cava.


Wallace Req
Para o G 23 de Outubro.
Defendendo o Brasil.





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