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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Revista publica nomes de políticos que estariam envolvidos em lavagem de dinheiro na Petrobras


Revista publica nomes de políticos que estariam envolvidos em lavagem de dinheiro na Petrobras

Hoje em Dia









DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa




O esquema de lavagem de dinheiro na Petrobras, comandado pelo doleiro Alberto Yousseff, pode marcar mais uma página na história da corrupção no Brasil. Após aceitar um acordo de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, citou o nome de vários políticos que estariam envolvido no escândalo. Entre eles, ex-governadores, presidentes da Câmara e do Senado, além de um ministro.

De acordo com publicação da revista Veja neste sábado (6), entre os envolvidos, segundo o ex-diretor da Petrobras, está Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência que morreu em um acidente aéreo no dia 13 de agosto deste ano. Também foram citados Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro e Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão.

Ainda entre os nomes citados por Costa estão Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara e Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) também estaria envolvido, além dos senadores Ciro Nogueira, presidente nacional do PP em Piauí e Romero Jucá (PMDB-RR); e também os deputados federais Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti (PP-SC).

Paulo Roberto Costa ocupou a diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, isto é, participou dos dois governos Lula e dos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff. Costa foi preso em março deste ano sob acusação de participar do megaesquema na Petrobras. De acordo com Costa, a distribuição do dinheiro servia para garantir que os partidos aliados continuassem a apoiar o Palácio do Planalto no Congresso Nacional.

Ao todo, já são mais de 40 horas de conversas gravadas, revela a revista. Por envolver políticos, que têm direito a foro privilegiado, o caso está sendo acompanhado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Outro Lado

De acordo com a revista, o ministro Edison Lobão disse que sua relação com o ex-diretor sempre foi institucional e nega ter recebido dinheiro. O petista João Vaccari Neto diz que nunca se encontrou com Costa para tratar de doação financeira. Sérgio Cabral também afirmou, por meio de sua assessoria, que a relação do seu governo com Paulo Roberto Costa era institucional.

Depoimento
Desde a sexta-feira (29), Costa está depondo em regime de delação premiada para tentar obter o perdão judicial. Ele é alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desmantelou um grande esquema de lavagem de dinheiro e corrupção na Petrobrás. São depoimentos diários que se estenderam por toda semana. O número de políticos citados foi mencionado por Costa nos primeiros depoimentos, mas pode crescer até o final da delação.

Costa relatou a formação de um cartel de empreiteiras dentro da Petrobras, em quase todas as áreas da estatal. Partidos políticos eram supostos beneficiários de recursos desviados por meio de comissões em contratos arranjados. E exemplificou: "Todo dia tinha político batendo em sua porta". Num depoimento, ele citou uma conta de um "operador do PMDB" em um banco europeu.

O ex-diretor contou que os desvios nos contratos da Petrobrás envolveriam desde o funcionário do terceiro escalão até a cúpula da empresa, durante sua gestão na diretoria de Abastecimento, entre 2004 e 2012.

O ex-executivo também citou quase todas as grandes empreiteiras do país que conseguiram os contratos. Inicialmente seu alvo foram as empresas, mas não havia como isentar os políticos, uma vez que, segundo ele, foram beneficiados com propinas. Por causa da citação aos políticos, que têm foro privilegiado, os depoimentos serão remedidos para a Procuradoria Geral da República. A PGR afirmou que só irá receber a documentação ao final do processo de delação.

Perdão judicial

O acordo de delação premiada assinado por Paulo Roberto prevê praticamente o perdão judicial. A pena que ele receberá será mínima comparada aos 50 anos que poderia pegar se responder aos processos - já é réu em duas ações, uma sobre corrupção na Petrobrás e outra sobre ocultação e destruição de documentos.

O acordo prevê que o ex-executivo será colocado em liberdade quando encerrar os depoimentos. Ele deve ficar um ano usando tornozeleira eletrônica, em casa, no Rio, sem poder sair na rua.

Os depoimentos têm sido longos. No primeiro dia foram mais de quatro horas. Um advogado do Paraná que esteve com ele diz que Costa está "exausto, mas se diz aliviado". O ex-executivo teria demonstrado preocupação apenas quando soube que a imprensa noticiou a delação premiada. Seu temor é se tornar um "arquivo vivo".

Os depoimentos são todos filmados e tomados em uma sala na Custódia da PF em Curitiba. Ao final de cada dia os depoimentos são lacrados e criptografados pelo Ministério Público Federal, que os envia diretamente para a PGR, em Brasília. A PGR mandou emissário a Curitiba no início do processo de delação.

Doleiro

O doleiro Alberto Youssef, também preso acusado de ser um dos cabeças do esquema desbaratado pela Lava Jato, também tentou negociar com o Ministério Público Federal uma nova delação premiada (ele fez a primeira no caso do Banestado, em 2003), mas desistiu ao ser informado que pegaria pelo menos 3 anos de prisão, em regime fechado.






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