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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Misericórdia!1

Misericórdia.
Ofereço esse texto como um presente de aniversário à monja Carina Novack; mas o entrego enleado em sete papeis de presente, dentro de sete caixas e amarrado por sete fitas, de um tal modo que ela possa desamarrar os nós, desenlear os papeis, abrir as caixas e finalmente descobrir o que há de verdadeiro no âmago do texto. Se nada encontrar de verdadeiro ficará o vazio teológico da freqüente negação do Magistério Infalível da Igreja em fé e moral, que no momento em nome da misericórdia erroneamente desprezamos.

O texto;
A Misericórdia é um ato de amor. Se Deus é Amor, a misericórdia é um atributo divino, uma conseqüência do amor de Deus. Ao criar os homens Deus o fez gratuitamente, por amor, portanto por misericórdia. Essa misericórdia nada tem em relação ao perdão, mas sim ao amor criador de Deus. Deus usou de imensa misericórdia ao criar os homens.
Criteriosamente Deus, que tudo criou do nada, e tudo pode criar do nada novamente não tem a menor necessidade de ter misericórdia, essa agora, em relação ao perdão das faltas humanas. Deus não precisa nem dos homens, nem do amor dos homens, nem dos pecados humanos, nem da oração dos homens. No entanto teve imensa misericórdia ao cria-los, pois a misericórdia é um ato de amor. E Deus criou os homens por amor como dissemos.
Os dinossauros foram extintos; milhares de espécies de peixes e animais também, milhões de espécies de insetos foram extintas e bilhões de espécies de micro organismos. A julgar pela narrativa do dilúvio, a humanidade e todos os seres vivos da terra estiveram a um palmo de se extinguir. Então a imensa misericórdia de Deus não é maniqueísta, e impera na criação. Nem a extinção de uma espécie qualquer a coloca ao abrigo da misericórdia de Deus, pois ele pode retirar tudo do nada, e o faria por amor.
Todavia, e isso não pode escapar, segundo as Escrituras, ao criar o homem Deus soprou o seu Espírito nas narinas humanas, não fez isso com nenhum outro ser vivo, ou seja, o homem tem, embora limitado, o Espírito de Deus. Somos que irmanados, aparentados com Deus, pois em nós vive o Espírito de Deus. No entanto Deus não precisa de nós, e se de nós não precisa. de nossas ações boas ou más muito menos precisa, Ele também não precisa de nossa salvação. Mas nós precisamos Dele! Nós precisamos do Espírito Divino que nos anima, ilumina e santifica. Nós precisamos dessa Luz que nos diz: Nós fomos criados por amor e a ele febemos gratidão. Afora isso, sim nós entramos no mistério da gratidão, do amor dos homens para com Deus, e portanto, como conseqüência devemos respeito dos homens para com Deus. E Deus não necessita de nosso respeito. Mas nós necessitamos amá-lo e ter misericórdia para com Ele! Isso nos parece misterioso meio incompreensível, meio inatingível pela Lógica dos homens. Mas ninguém disse que a lógica humana não teria limites, nem se prometeu aos Homens serem oniscientes como Deus. Segundo as Escrituras Deus disse: Façamos os homens a nossa imagem e semelhança. Nossa imagem? Sim imagem de Deus Pai, de Deus Espírito e de Deus Filho, portanto, nós seres humanos temos semelhança e somos imagens da Trindade, mas imagem e semelhança não quer dizer igualdade e realidade de Deus, os homens não serão Deuses serão apenas imagem e semelhança da Trindade.
Ora! Deus colocou limites em tudo, separou as terras firmes da águas, a Luz das Trevas, o Dia da Noite, o firmamento separando as águas, e naturalmente deus limites aos homens,  limites tanto para sua sobrevivência física como sobrenatural, ou como querem outros,... espiritual. A quebra desses limites trazem conseqüências, não para Deus, mas para nós os homens. A quebra desses limites podem levar a extinção física da espécie, como também à “extinção” espiritual dos homens nos separando do Espírito de Deus. Vou explicar melhor: Para o diretor do Observatório Astronômico do Paraná, nós não vamos para o céu, porque já nascemos no céu, isto é, já nascemos no espaço sideral, Mas esse não é o Céus teológico. O Céu teológico esta fora do tempo e do espaço, ao Céu teológico chamamos de eternidade. Lá onde vive o Verbo de Deus, o pensamento e a ação criativa e intencional de Deus, o projeto original de todas as coisas criadas no passado, presente ou futuro, e é para onde voltamos ao morrer, voltamos ao pensamento de Deus até que Ele, o Verbo, na sua memória onisciente, onipotente, onipresente e fiel nos “Faça” da Eternidade ressurgir na vida material embora atemporal conforme nos ensina Jesus Cristo. Nada foi criado acidentalmente. Não acrescentarei nada sobre a possibilidade de uma eternidade sem a presença de Deus morto por nós, o assunto é longo demais para tratar aqui. A verdade é que depois dos homens terem transgredido o primeiro dos limites impostos por Deus, “não comer do fruto da sabedoria”, onde conheceram o Bem e o Mal e tornaram-se maniqueístas, acusadores, foram perdendo o amor devido a Deus, ganhando auto-suficiência e como consequencia caminharam céleres para transgredir o segundo limite imposto por Deus: “não experimentar do fruto da árvore da Vida”.
Deus impôs limites! Quem pode julgar a Deus? Quem foi o seu conselheiro? Logo não nos cabe discutir os seus desígnios, e foi designio seu mandar seu Filho, o Verbo feito carne, incriado, eterno como o Pai é eterno, habitar no meio dos homens, para que eles voltassem ao Espírito de Deus. Vinha lhes mostrar a natureza misericordiosa, paciente e complacente de Deus. Vinha nos mostrar que o Amor encarnado era a solução, o modelo, a obediência, a gratidão perfeita dos homens a Deus. Ser imagem de Jesus Cristo é ser da maneira mais perfeita possível a imagem e semelhança da Trindade. Mas os homens, hipnotizados pela sabedoria humana, adquirida no pecado, na transgressão dos limites impostos por Deus. isto é, transgredindo o limite posto por Deus de não comerem do fruto da sabedoria para o seu próprio bem, cheios de maniqueísmos despertos, de divisões e invejas, rejeitaram, condenaram e mataram Deus Amor Encarnado, que pelo contrario, por gratidão deveriam generosamente acolher.O Filho é também o nosso Pai. Mas Deus ressuscita-O ao terceiro dia, mostrando aos homens que toda a maldade humana não é suficiente para submetê-lo, Ele é o senhor da Vida, ainda que a presunção humana esteja tomando gosto pelo fruto da vida do qual Deus lhes proibiu comer. O homem se extinguirá a si próprio na tentativa de eternizar-se na vida física e lhe tomar controle por meios distintos daqueles que Deus lhes ofertou. Bem, para evitar que o Homem destruísse a si mesmo e perdesse aquele sopro que o afilia ao Espírito de Deus, Ele, através dos séculos foi dando ao homem limites, regras e até Mandamentos para que o homem pudesse manter-se em harmonia com Deus, consigo mesmo, com a sociedade e com o meio que o circunda. Mas o homem teima em transgredir.
Como vimos ate aqui o Amor de Deus não faltará ao homem, e, portanto não lhes faltará a misericórdia divina, mas ao homem faltou e faltará à misericórdia pára com seu criador. Essa falta de Generosidade do homem para com o criador não ficava totalmente clara antes da encarnação do Verbo, mas com o nascimento de Cristo as ações humanas vão se mostrando odiosas a Deus, refrataria ao modelo humano proposto por Deus, odiosa à liberdade do amor divino que eles em desespero e arrogância pregam em uma cruz, colocam em uma forma, submetem; vencemo-Lo

 Nos diz São Tomas de Aquino: O homem existe para amar, reverenciar e servir a Deus seu criador. Com o pecado não queremos reverenciar, não queremos fazer a vontade divina, e não queremos ter misericórdia aliviando os sofrimentos de amor sofridos pelo Filho na Cruz,  evitando os nossos pecados. Os pecados nada mais são que transgressões à vontade de Deus expressa nos Mandamentos. Deus não se importa com nossos pecados, pois como já vimos ele pode recriar tudo de novo. Os pecados importam aos homens, pois os pecados destroem os homens fisicamente e matam aquele sopro do Espírito de Deus que habita em nós; os pecados podem nos levar para uma vida separada de Deus, uma eternidade ausente do Espírito de Deus. Os pecados confessados a Deus, que já os conhecia, são perdoados para que o Espírito de Deus não morra em nosso ser. Assim Jesus nos ensina: Ama-me aquele que cumpre os Mandamentos. Isso é a verdadeira misericórdia, pois ao evitar o pecado temos misericórdia pelo próximo, mostramos misericórdia aos sofrimentos de Deus na Cruz, e temos misericórdia sobre nós mesmos. Essa é a verdadeira misericórdia ensinada pelo magistério da Igreja através dos séculos: Cumprir os Mandamentos de Deus; e se, por uma falsa idéia de misericórdia ao próximo, respeito humano, comovamos os próximo acima dos Mandamentos de Deus, o que ofende o primeiro mandamento “ Amarás a Deus sobre todas as coisas”, e pelo contrario temos complacência com os pecados nosso e do próximo e os suavizamos , faltamos com a misericórdia ao próximo e permitimos que ele se destrua, ao mesmo tempo que corrompemos o Magistério Infalível da Igreja em Fé e Moral caindo em profunda contradição.


OBS: Atenção, o Espírito de Deus soprado nas narinas do homem pelo Verbo, que o vivificou e lhe deu consciência de si e de Deus, é o mesmo Espírito de Deus soprado pelo Verbo Encarnado (Jesus Cristo) sobre os apóstolos em Pentecostes, porém agora como Espírito de Verdade, Consolador, e apto para explicar e revelar os mistérios da Encarnação do VERBO.Como vemos o Espírito de Deus emana do Pai e do Filho em nosso favor.








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