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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Projeto, tempo e realização na política.

Projeto, tempo e realização na política.

Escrevo para pessoas maduras que tiveram projetos e que sentiram os anos passarem, ou sem realizá-los, ou realizando-os muito tempo depois.
Quando ouvimos um arquiteto dizer que uma obra publica foi realizado em quinze dias, não se trata de competência, mas de uma outra realidade onde não se preocupavam com licitações, ou lei de responsabilidade. As obras caminhavam ao sabor da vaidade do governante. Foi esse descaminho que exigiu leis e processos administrativos que regulassem, restringissem a ação governamental, mesmo assim, o jeitinho brasileiro burla as normas, como estamos vendo no escândalo das escolas cobradas, mas não entregues.
Vou tomar apenas um exemplo. O IPPUC. Fundado nos primeiros anos da década de 60, foi projetando e ensaiando livremente soluções para Curitiba.
O PMDU, Plano Municipal de Desenvolvimento Urbano (1985) começou a defender o poli-centrismo que ja era defendido em 1943 com o Plano Agache, que também defendia zonas especializadas poli-centricas. Em 1965 aproveitando tangenciais já existentes que se ligavam ao centro da cidade planejou-se o desenvolvimento ao longo dessas estruturais de via rápida, e em 1966 a Câmara Municipal “aprovou” (estávamos no governo militar) ou referendou o Plano Diretor da Cidade que em ultima analise definia apenas as vias de transporte. Nesse período ocorreu inúmeras exploração imobiliária dada à informação privilegiada e a submissão da Câmara. Foi somente em 1985, quando Requião (Primeiro prefeito eleito após a revolução) foi eleito prefeito é que se deu a oportunidade de se aprovar o PMDU que levava a extensão do comercio e outros serviços a outras zonas diferentes daquelas previstas pelo Plano Diretos de 1966. Tinham-se passados dezenove anos. Na prefeitura de Requião o IPPUC apresentava uma cidade poli-centrica assim dividida: Atividade de comercio; Atividade de serviços; Sub-centros de primeiro nível em numero de cinco e sub-centros de segundo nível em numero de 26. Dessas decisões resultaram em seguida as nove sub-prefeituras instaladas por Requião e propostas pelo IPPUC.( acho que  o presidente do IPPUC era o Alcidino Bittencurt Pereira)/
O segundo passo dessa estratégia veio somente vinte anos depois quando Rafael Greca, ou Cássio Taniguchi ( não me lembro qual veio em primeiro lugar) iniciaram a construção das Ruas da Cidadania, que obedeciam à necessidade de oferta de serviços municipais nos chamados poli-centros.
São muitos os autores que o leitor pode pesquisar sobre o processo de aldeamento das Metrópoles. Mas o que eu queria dizer aqui aos leitores maduros esta bem dito, entre o  projeto ou plano e a realização deste, existe o fator tempo que em alguns casos levam décadas. Pensem na tecnologia disponível em 1966 ate as disponíveis em 2016, e você verá como andam as coisas, ninguém, absolutamente ninguém poderá dizer que resolveu todos os problemas da cidade, pelo contrario, alguns aumentaram os problemas, e os custos municipais, e obvio,  os impostos, sem toda via, se preocuparem com o respectivo e recíproco salário da população ( não diga que salario não é obrigação da prefeitura, pois é responsabilidade de toda a sociedade e suas instituições terem preocupação pela melhor distribuição de rendas).

G 23.





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