Tudo na Amazônia é um mistério.

Tudo na Amazônia é um mistério.

        Jorge Takemoto assassinado em 10 de janeiro de 2014.

O que eu vou contar aqui te parecerá inverossímil, estória inventada.

É uma pena que jovens do mundo inteiro que amam e buscam aventuras não arrisquem conhecer a maior floresta de mistérios do mundo, e gastem suas juventudes com drogas e com o vazio de valores. Se procurassem a Amazônia e seus mistérios possivelmente encontrariam muito mais sentido em suas vidas e dariam muito mais valor as conquistas da civilização, como conseqüência valorizaria muito mais a própria vida.

Certa feita eu conheci um japonês brasileiro chamado Jorge Takemoto ( autor de "Sonhos Orientais") . Ele havia morado no Japão, estudado na França e num dado momento decidiu aventurar-se na FLORESTA Amazônica. Ele me contou que numa noite viu nos céus da floresta três pequenas esferas, de mais ou menos dois metros de raio cada uma, que voavam, com grande mobilidade como se fossem mosquitos gigantes. Ele nunca encontrou explicação para o fenômeno.

Acabou convencendo-se que houvera tido uma ilusão... não queria passar por maluco. 
Essa história já é um tanto inacreditável.

Pois bem, prestem atenção ao que eu vou contar agora. Lá pelos meus 17 anos, tive que tomar um medicamento muito forte. Eu não podia assistir televisão, pois a imagem que para todos era estável, para mim ela corria e piscava em ondas exatamente como acontece quando você filma uma imagem de TV. Eu houvera descoberto sem querer que as pessoas também tinham fases e ciclos na percepção, assim como a eletricidade tem fases e ciclos. Anos depois meu pai, em seu consultório médico instalou dois eletro-sono, trata-se de um aparelho com a capacidade de induzir ao sono pela estimulação elétrica. O interessante que esse aparelho pode ser regulado tanto na potencia do impulso elétrico, como nos ciclos por segundo. Ora, no seu uso descobre-se que alguns ciclos são desagradáveis e outros agradáveis e relaxantes e outros tencionam e incomodam. Essa gama de ciclos ou impulsos por minuto é diferente de pessoa para pessoa, ou seja, o funcionamento das ondas cerebrais (vejam também o eletro encefalograma) difere de pessoa para pessoa. O que eu não sabia é que essa ordenação de ciclos mentais pode alterar a percepção da realidade, como eu já houvera percebido no caso da TV aos 17 anos.

Agora vem o mais inacreditável. O velho amigo Vasson (já falecido) foi trabalhar no Japão. Trouxe de lá uns óculos que ao invés de lentes tinha uma grande quantidade de leds (com cores diferentes). Esses óculos eram ligados a uma pequena unidade computadorizada onde era possível alterar o programa, isso fazia com que os leds brilhassem em ritmo e combinações de cores diferentes criando um efeito calendoscópico e hipnótico. O Vasson me emprestou esse aparelho, que segundo ele criava um efeito relaxante e induzia ao sonho. Usei varias semanas, me divertindo com os efeitos psicodélicos do aparelho. Era de fato muito interessante. Acontece que graças a essas alterações que ele provocava através da estimulação ocular nas ondas cerebrais, uma noite, sem usá-lo, eu olhava pela janela do meu quarto as estrelas do céu, quando de repente eu vi as tais esferas que voam, eram três, brilhantes e muito rápidas. Moviam-se no céu com tal rapidez que criavam a ilusão de que deixavam um risco luminoso nos céus. Sabem, como quem amarra um pano em fogo em um barbante e gira criando a ilusão de um circulo de fogo. Qualquer criança já fez isso.

Hoje eu abro uma revista brasileira chamada UFO, e vejo uma extensa matéria sobre as esferas que voam nos céus da Amazônia. Não se conhece a sua origem e aparentemente elas nunca tocaram o solo.

Essas histórias e esse meu testemunho é no mínimo interessante, pois não são todas as pessoas que conseguem vê-las, mesmo estando juntas, no mesmo lugar, ao mesmo tempo. Elas, as esferas, parecem emitir uma luz com fazes e ciclos que a tornam invisíveis à maioria das pessoas, e curiosamente se revelam claramente a outras;

Ilusão, loucura, bobagem? Mais um mistério da Floresta Amazônica,

G 23

OBS: Sonhos Orientais, editota  Papel & Virtual, Rio de Janeiro.

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