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sábado, 8 de março de 2014

O Coração Português é Católico ( continua)

O coração português é católico.

Texto cursivo com muitos erros e ideias incompletas ( Registros de arquivo)

 O povo português tem uma história riquíssima e complexa. Estudá-la com amor não é tarefa fácil. Mas no pouco que folhei encontrei algumas maldades, como atribuir aos Templários conhecimentos exotéricos, e as ordens militares idéias similares às Maçonicas, e coisas do gênero. No entanto eu ouso dizer que Portugal foi maior na justa medida em que se aproximou da Igreja, e menor, decadente. na mesma medida em que se aproximou do liberalismo e do iluminismo.

 Sabem a pré-história é uma cartola de mágico. De lá podemos tirar o que quisermos. Com a pré-história fazemos o nosso show, desviamos a atenção e iludimos. Eu costumava propor aos meus alunos, que quando encontrassem um defensor dos anos negros da "preceptora" que perguntassem: Meu caro, você pode me descrever o nome de seus ascendentes ate a décima geração? Você pode me descrever os nomes dos amigos de seu tri avô? Você pode me descrever em detalhas os hábitos sexuais de sua bisavó? Então por que ousas descrever acontecimentos ocultos pelos milênios, como se fora você uma testemunha ocular dos fatos? Dissesses ao menos, é uma teoria, uma hipótese, mas mentes e enganas. Assim, a pré-história portuguesa esta mergulhada no segredo dos tempos. Dali se retira fatos pouco verossímeis, e conclusões que são meras hipóteses.

Já a História de Portugal, ainda que bem documentada sofre a deformação dos interesses ideológico de quem a analisa. De qualquer modo, examinar esse pequeno condado, que no decorrer dos séculos, estendeu suas raízes e ramos através de todo o mundo conhecido, merece um mínimo de atenção.

Para nós brasileiros a história de Portugal é a história de nossos pais, é a nossa paternidade histórica, e é um testemunho da grandeza católica de nossos ancestrais que em comunhão com a Igreja, dividiram as terras do novo mundo, depois usurpadas por ingleses, franceses, holandeses, muitas vezes pela força das armas, ou poder politico do dinheiro.

Ali pelo ano 1000, pouco mais pouco menos, o território de Portugal de hoje, de Mondego para o Sul era ocupado pelos mouros ( muçulmanos). Ao Norte estava subordinado ao Rei de Leão de Espanha. A população católica habitava esse território de Leão, que estava dividido em dois condados, um, o de Porto Cale, e outro o condado de Coimbra. Afonso VI de Leão reuniu esses dois condados e os entregou a Dom Henrique de Borgonha, da Casa Francesa que tinha ido ao território leonês para auxiliar na luta contra os muçulmanos. Deu também a mão de sua filha Dona Thereza ao Borgonhês. Os dois então estabelecem o condado portucalense ( franceses e espanhois), tendo a cidade de Guimarães como capital. ( aqui cabem algumas palavras sobre as narrativas do Imperio Romano sobre a região e a conversão dos povos barbaros em Portugal) Mas não se tratava ainda de um território independente das casas de Leão e Borgonha, mas era vassalagem, com o casal como se foram governadores. Com a morte do rei de Leão, Henriques tentou a independência, não conseguindo, e depois de sua morte Thereza sua esposa  também tentou não conseguindo. O Intento foi herdado pelo filho do casal Afonso Henriques, que apesar de muitas lutas, teve que humilhar-se com acordos de paz com Afonso VII de Leão herdeiro daquele trono. Então Afonso Henrique de Portugal apelou ao Papado e tornou seu território um reino suserano da Igreja. O Papa então tornou-o suserano, ratificou-lhe o titulo de REI. Assim, como esse novo poder, Afonso Henriques de Portugal, ataca ao Sul os mouros muçulmanos (também judeus). Toma Santarém, e assim Beja caiu sob seu poder. Nessa altura é que cavaleiros das Ordens Militares da Igreja, como Geraldo o Destemido, lutando ao lado do Rei, conquistam dos mouros a cidade de Evora. Afonso Henriques de Portugal serviu-se também de Cruzados, estrangeiros, oriundos de todas as partes da Europa que iam por mar a Jerusalém libertá-la. Assim, esse homens católicos, conquistaram Lisboa, e Alcacer do Sal. Essa luta durou cinqüenta anos. Sucedeu-o no trono seu filho Sancho I. Sua tarefa foi organizar; plantar; povoar. Chamam-lhe em Portugal o Rei Povoador. Seu pai conquistou o território, ele povoou. Novamente com o auxilio dos cruzados, conquistou Silves (para nós Silva) e o Algarve, mas não tardou a perdê-los. Coube a seu filho Afonso II de Portugal conquistar novamente Alcacer do Sal que se tinha perdido. Curioso Dom Sancho II viu-se rei aos treze anos de idade. Todavia vai revelar-se guerreiro hábil. Toma Elvas, Serpa, Jurumenha, Mertola, Cacella, Tavira, Aymonte, mas se bom militar. diz o cronista era mau político. Deixou-se envolver em intrigas entre o clero e a nobreza, e o Papa o destituiu, nomeando como regente seu irmão. Dom Sancho então é massacrado, seqüestram-lhe a mulher, e ele vencido asila-se em Toledo na Espanha. O novo rei quer conquistar o Sul do Algarve que ainda estava no poder dos muçulmanos. Combate e conquista Faro, Albufeira, Loulé e por fim recupera Silves que cai em seu poder em 1250, nos conta o cronista. O rei de Castela reclama direitos sobre o Algarve, e Portugal sede, pagando um tributo de 50 cavaleiros. Em 1276 com a elevação dos tributos pelo Algarve os portugueses se rebelam ao rei espanhol de Castela, mas em seguida,  o Rei de Espanha desiste de suas pretensões, Concretiza-se Portugal, tendo como limites ao Norte o rio Ninho, ao Leste e ao Sul o Oceano, e a Oeste uma linha convencional. Conquistado o Algarve, Dom Afonso III confisca os bens da nobreza e do clero. Afonso III insinua-se ao papa e oferece-se para uma nova Cruzada. Mais tarde o Papa ira excomungá-lo, mas só a morte abate esse indomável. Seu filho foi Dom Diniz. Esse recebeu uma educação primorosa, sua obra foi cultural. Coloniza a Alentejo, onde planta grandes pinheirais (madeira para os futuros navios) Em Leiria, do lenho fez navios. Cria a Marinha. E assim garante a futura Grandeza de Lisboa. Funda com a Igreja em Lisboa uma Universidade (uma das primeiras do Mundo). Estabelece uma concordata com Roma, Investe na agricultura. Ë chamado pelos portugueses O Lavrador e Pai da Pátria. Sucede-lhe seu filho Dom Afonso IV de Portugal, mas esse tem que socorrer Dom Afonso X de Castela (Espanha) na luta contra os muçulmanos em seu território. É a Grande batalha de Salado, onde Portugal e Espanha vencem os sarracenos. Esse rei fortalece o reino. Mas seu filho contrai casamento secreto com Dona Inês de Castro de Castela, e com isso Portugal corria risco de ser submetido a Espanha. O Rei vai ao Convento de Santa Clara, onde vivia a esposa de seu filho Pedro, como seus três filhos e mata Ignês de Castro. Com a morte de seu pai homicida, Pedro I assumiu o trono para a vingança e matou ou mandou matar todos os envolvidos na morte de sua mulher. Essa vingança consumiu o seu reinado. Sucedeu-lhe seu filho Dom Fernando que se envolveu em uma serie de guerras com Castela. Ao exemplo de seu pai casou-se secretamente com  Dona Leonor Telles, em 1371. Este fato resultou na revolta do alfaiate Fernão Vasques. O Rei e dona Leonor fogem para Santarém. Os chefes da revolta tiveram suas mãos cortadas, e Vasques foi enforcado. Com a morte de Fernando, Dona Leonor tomou posse de Portugal e casou sua filha Beatriz com o rei de Castela, entregando Portugal ao inimigo espanhol. Contam que Nuno Álvares Pereira, e Álvaro Paes, um cavaleiro e outro chanceler de Dom Pedro I de Portugal, decidiram que Andeiro de Castela fosse morto. Para isso escolheram Dom João mestre  de Aviz. Esse executa e é escolhido pelo povo (dizem) regente do Reino. Os Castelhanos invadem Portugal e cercam Lisboa por mar e terra, mas a rainha castelhana morre de peste, e os espanhóis levantam o cerco. Em 1385 reúne a nobreza, e o Doutor das Regras, indica João Grão Mestre de Aviz, que é eleito Rei (Ler a Ordem Militar de Aviz). Portugal livra-se de Castela, torna-se reino independente.

 Wallace, texto de pesquisa em arquivo.

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