Eu Sou.

Eu Sou.

No Velho Testamento, Deus se apresenta como Eu Sou. Ora, quem é, não foi nem será. Não há para Deus um vir a ser, ou um Eu Fui. Deus, como dizia Aristóteles, é o motor imóvel ao qual nada pode ser acrescentado. Deus nada perde de si, nem evolui para algo que ainda não seja.

Um desses dias, um conhecido me perguntou: O que Deus quer de você?

Tomado de surpresa respondi: Que eu vá para a eternidade. Julguei que a resposta era esperta, pois podemos viver a eternidade sem Deus, ou com Ele.

Mas a pulga ficou em minha orelha e eu procurava uma resposta. Foi quando me sentei para observar um parque. Olhei uma árvore belíssima e perguntei a ela: O que Deus quer que você seja? E ela me respondeu, como respondem todas as coisas que contemplamos...Ele quer que eu seja o que eu sou; puxa fiquei pasmo. Aquela árvore nunca quis ser outra coisa. Cada ramo, cada folha, cada cicatriz era a melhor solução que Deus havia tido para com ela. E onde ela estava era a situação ideal, o tempo ideal. Mas ela dizia: Eu sou uma árvore!

Claro essa é a chave, todos nós sabemos o que somos. Eu sou o Wallace, esse é o meu imutável, o meu auto reconhecimento, a melhor solução que Deus teve para comigo.

Agora eu posso responder ao meu conhecido: Deus quer que eu seja o que sou, exatamente como sou, e que eu pare de procurar ser alguma outra coisa. Pois se confio em Deus, Ele fez em mim maravilhas e eu sou a melhor solução que Ele teve para que eu fosse o que sou.

G 23...ops, Wallace!

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