Seja bem vindo.

O Grupo de Estudos 23 de Outubro mantém 11 Blogs, eles falam de moralidade, política, nacionalismo, sociedade e Fé. Se você gostar inscreva-se como seguidor, ou divulgue nosso Blog clicando sobre o envelope marcado com uma flecha ao fim de cada texto. Agradecemos seu comentário. Obrigado pela visita.
www.G23Presidente.blogspot.com




wallacereq@gmail.com.







terça-feira, 21 de abril de 2015

.Passeando sobre o queijo suíço;

Passeando sobre o queijo suíço;

Você entende alguma coisa sobre mineração? Então me achou ingênuo? Sim sou ingênuo, e essa é a minha arma cristã: “se não fordes como um daqueles pequeninos não entrareis no reino dos Céus”. Assim é. A ingenuidade aliada à curiosidade infantil, faz a alma móvel, curiosa, criativa, especulativa, evitando toda rigidez do muito saber.
Eu também achei que preocupar-me com dois milhares de garimpos ilegais na Amazônia Legal Brasileira, era apenas a ponta do Iceberg. As Mineradoras estrangeiras no Brasil, e nos demais paises sul-americanos, esse sim é um problema. Hora se mostram como empresas de capital nacional, hora como contrato de risco, hora como parceiras ou acionistas de empresas nacionais. Não importa, o que importa é que são invisíveis ao grande publico e sugam riquezas não renováveis, furtadas aos povos de países pobres ou em desenvolvimento com uma rapina cruel, covarde, sonegando valores, tonelagens e naturezas dos minerais rapinados diante dos olhos cegos dos governos.
Quando eu pesquisava os garimpos ilegais da Amazônia, entrei, por inspiração divina, nas imagens de satélites disponíveis no Google, e para minha surpresa, nas fronteiras de Roraima, encontrei uma imensa área degradada cheia de buracos como se fosse um queijo suíço. Que seriam aqueles buracos? Minas de diamantes, nada mais do que isso. Longe dos olhos dos brasileiros, provavelmente em terras indígenas, a rapina internacional suga nosso país sem ao menos deixar contrapartida a altura dessas riquezas não renováveis. Então lia a história da Anglo-American Mining &Co. Quando pude perceber certa preferência pela exploração de ouro e diamantes no Brasil, pois diz textualmente: “Esse país permite a exportação dessas riquezas”
Fiquei pensando com que rótulos essa mineradora operaria no Brasil. O sistema de mineração no mundo todo possui um sistema de dissimulação de propósitos e controle das informações. Os africanos sabem disso melhor do que nós. Essa blindagem os torna invisíveis. Porém se com alguma ingenuidade podemos perguntar o que fazemos; que indústria temos, para uso dos minerais que produzimos (embora disfarçados nas estatísticas) e  imediatamente percebemos que nossa industrialização é uma falácia. Somos um país de montadoras estrangeiras, com pequenas indústrias periféricas, desses núcleos montadores, e nada mais. Os capitais que financiam esse sistema, não é bom nem pesquisar. É escandalizante. Trocamos riquezas não renováveis por créditos, por créditos de meios de troca, papel, dispostos de tal modo que resultam em dividas. Entregamos a realidade, e recebemos papel cujo valor flutua ao sabor dos interesses do “Comprador”. Se é que podemos chamar isso de compra.
Fiquei tão exausto e tenso com o pouco que descobri tão “puto” com a cegueira conivente de nossas autoridades, e de como essas imensas riquezas são sonegadas no cálculo de nosso produto interno bruto, que dormi diante da tela do computador. Sonhei: “Um pequeno roedor me puxava pela mão”. Venha, venha eu vou te mostrar Tio. A Toupeira me ensinou os caminhos subterrâneos. Preste atenção Tio, os homens podem passar dias sem comer ou beber, mas não ficam minutos sem respirar. O ar é o mais essencial dos elementos, no entanto é invisível, e ate agora fora do comercio. Mesmo assim nos o desprezamos e o envenenamos. A realidade dos minerais também é invisível, porém esta dentro do comercio, e esse comercio é protegido de tal forma, que já gerou guerras, revoluções, derrubou presidentes, mas sempre de maneira dissimulada e com as informações controladas a ferro e fogo. Os países industrializados não vivem sem nosso minerais, assim como os homens não vivem sem o ar.
Tio olhe em volta: O cimento, o cal, os tijolos e telhas, os pregos e parafusos, os canos, os fios de eletricidade, tudo sai do solo, em superfície ou em profundidade. Os plásticos são derivados de petróleo que sai do subsolo. Veja seu computador, tudo sai do subsolo, os carros, caminhões, trens, aviões, tudo sai do subsolo. Canhões, bombas, mísseis,  naves espaciais, tudo sai do subsolo. E do solo e do subsolo sai a água potável. Até as riquezas renováveis precisam do solo, e do subsolo. Em Maceió. Se não estou enganado tem uma castanheira cujas raízes ocupam um raio de quilômetros expandidos pelo subsolo; compreende Tio? Humm, hum.
Bem Tio, se a economia industrializada depende dos minerais do subsolo, assim como o homem necessita do ar, e ela entraria em colapso se eles faltassem, por que os governantes dos paises pobres e em desenvolvimento fecham os olhos diante dessa rapina, que já dura dois séculos, ou mais? Tio você tem uma resposta?  Por que o comum dos cidadãos não se preocupa com a mineração? Nós não podemos nos industrializar ( dizem: pode aumentar o aquecimento global, mas nos vendem automóveis aos milhões), mas eles podem cavar em nosso solo e nos rapinar para manter as suas industrias, ou seu mercado de minerais. Não podemos encarar as nossas áreas virgens por restrições ecológicas, mas eles podem nestas mesmas áreas cavar, no caso, longe dos olhos dos brasileiros, e daqueles que trabalham nas escavações quase como escravos, estão convencidos que o Brasil precisa daqueles minerais; Ingênuos como eu, não percebem que milhares de toneladas saem do país, a preço vil, quando não saem de graça pela sonegação da informação, e voltam na forma de miçangas caríssimas, roubando mais uma vez o ingênuo povo brasileiro; Tudo acobertado por políticos e militares que por algum motivo fazem vistas grossas aos fatos. Tio a Toupeira me mostrou e provou que mesmo assim ainda há muita riqueza no solo Brasileiro, e que isso poderia elevar o Brasil às alturas, mas agora eles iniciam as  novas concessões a estrangeiros, de modo que o futuro da nação esteja desde já comprometido. Compreende Tio? Tiooooooo; xiiiiii acordou.
O telefone batia insistente. Era o Gedeão Soares para dizer que houvera descoberto uma publicação argentina que trazia os capitais e os nomes de fachada das empresas mineradoras no Brasil, porém fazia uma ressalva: É um documento ideológico, você terá que confirmar os dados, Ok?
Obrigado Gedeão, assim que você me passe as informações, e não use o meu e-mail, eu checarei o que for possível... ultimamente ando meio prudente, alias Gedeão você já leu a história de Prudente de Morais, o primeiro presidente civil do Brasil? Faça isso, você vai me ajudar.

G 23.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário. Obrigado pela visita.