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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Uma negra hipotese! ( texto de 2011)

DOMINGO, 28 DE AGOSTO DE 2011

Negros em conclusão. ( publicarei ainda mais um artigo)

Negros pré colombianos, conclusão.
                        Os oceanos não são obstáculos, mas sim caminhos.
                          Amyr Klink (Navegador Brasileiro)
Todos nós , eu acredito, devemos saber o que quer dizer pré-colombiano. Trata-se do período anterior a chegada de Cristovão Colombo as Américas. Não disse período histórico, porque historia diz respeito à escrita, e o período anterior a Colombo, em quase todas as regiões da América vivia-se de fato, salvo poucas exceções na mais verdadeira pré-história. Por exemplo: quando dizemos idade do bronze não significa que toda a humanidade dominava a tecnologia do bronze, quando dizemos período histórico, não significa que toda a humanidade dominava a escrita. No Brasil de hoje, temos em diversos pontos do país ameríndios vivendo na mais criteriosa idade pré-histórica em pleno século. Entendem o meu posicionamento?
Tenho aprofundado o tema, depois de algum empenho chego à conclusão seguinte: embora haja evidências clara da presença de negros na America Pré-colombiana, falta rigor cientifico na maioria das afirmações.
Então por favor, leiam o texto abaixo como uma curiosidade histórica, no maximo uma hipótese, não como uma verdade cientifica.
Antes de começar quero lembrar o caso de um homem que deu um violino a um bruto. Ele imediatamente o transformou em tacape, arma. Assim a delicada e revolucionaria  descoberta da presença de negros na América, tem sido transformada em ferramenta ideológica, principalmente nos EUA, onde autores defendem a devolução das terras roubadas aos negros. É a estupidez humana. Vou explicar: o Grande Paul Rivet, em sua obra "A Origem do Homem Americano", defende que os ameríndios têm origem australiana (cujos aborígenes são negros) e melanésia.  Todavia, como exemplo das contradições, o grande Florentino Ameghino, na sua vasta e reconhecida obra, defende a tese de que o homem americano é autoctone.
 Ora, então para alguns, uma hora a América deve ser devolvida aos ameríndios, outra aos negros, outra aos asiáticos, outra aos australianos, e por último, segundo as novas teses aos negros do leste (não do oeste) Líbio-africano.
Vamos por partes.
Desde muito tempo diversas ciências se preocupam como explicar a distribuição da flora e da fauna sobre o território do planeta. Aquele fenômeno que os geólogos afirmam ter ocorrido com a separação dos continentes, além de ter ocorrido muito antes do aparecimento do homem no planeta, também esbarra na distribuição diferenciada da flora e da fauna que quase todos justificam pela adaptação ao meio.
  Todavia existem fatos relevantes, como a presença de fósseis de Mamutes (antigo elefante) e camelidios (parentes do camelo) como a Vicunha a Alpaca, o Guhaco a Lhama nas Américas. Por essa linha de investigações existem três teses principais uma vês que animais desse tipo aparentemente não navegam. Nem voam.  
(1) houve um período em que os continentes estiveram em contacto.
 2) houve uma glaciação que tornou, através do gelo, os continentes unidos, principalmente ao norte.
 (3) que em uma condição muito especial as Aleutas (ilhas em trilha) formaram um caminho transitável, para animais e homens.
Modernamente já há autores atribuindo essas passagens trans-continentais aos Furacões. Em ciência todas as hipóteses são validas.
Então existem semelhanças.
Com relação ao homem, nossos preconceitos costumam afastar hipóteses bem razoáveis, uma delas é a travessia dos oceanos em primitivas ou desconhecidas embarcações.
 Duas aventuras recentes são reveladoras. O navegador e remador brasileiro Amyr Klink atravessou o Atlântico num pequeno barco movido a remo em apenas 100 dias. Ora os antigos, portanto, poderiam ter realizado essa aventura.
 Pelo final dos anos 40 (1947) o famoso Thor Heyerdahl, como seu barco de toras chamado Kon-Tiki atravessou o Oceano Pacifico, mostrando ao mundo que Paul Rivet poderia estar mesmo certo. Posteriormente o mesmo navegador ira provar que no lago Titicaca (o mais alto do Mundo) usa-se um tipo de barco de junco idêntico, na técnica e na forma aos utilizados no Nilo, Egito, em determinada época.
Outro dado interessantíssimo é a presença de pirâmides na América e na África (o Egito esta na África), embora sempre se tenha defendido a impossibilidade de relação de umas com a outra dada às datas de suas construções (umas, as do Egito muito mais antigas que as da America) as novas teses, no entanto, poderiam afirmar que povos africanos ou asiáticos que conheceram o Egito tardiamente, muito mais tarde (como nos conhecemos as pirâmides hoje) pudessem ter vindo para a América.
 Por exemplo, a tese dos negros Líbios, (africanos) que seriam as raízes dos Olmecas (americanos). Todavia embora sejam eloqüentes as provas, ao analisarmos a iconografia (se podemos chamar assim o conjunto de estatuas olmecas) notaremos que logo em seguida do primeiro impacto as imagens mostram muito mais o tipo ameríndio do que o tipo negro. 
Paul Rivet nesse sentido, nos diria, falta-nos o estudo dos cabelos, do DNA, dos ossos, por exemplo. Assim como um comparativo da indústria dos dois povos, embora se perceba que o ambiente físico e social e a miscigenação sejam nos dois casos bem distintas. Resultando em tipos diferentes de industria.
Contactos entre os velhos continentes e o novo.
A história registra alguns fatos significativos. Necao II faraó egípcio 1200 anos (há aqui uma  dúvida quanto as datas, 300 ou 600 AC?_antes dos navegadores portugueses realizou com a colaboração de fenícios (origem dos libaneses) a circunavegação da África com remadores ou tripulantes negros. Ora se durante anos acreditamos que uma calmaria teria levado pela força das correntes a frota de Cabral ao Brasil, porque não,  acreditar que algo semelhante possa ter acontecido com algum barco desgarrado da possível frota de Necao II? Assim os melanésios e australianos, como afirma Rivet, também  aseu tempo podem ter chegado as Américas pelo Pacifico. E tudo indica o fizeram. Ora, esses egípcios e estes semitas (fenícios) e os líbios ou etíopes que os acompanhavam conheciam as velhas pirâmides do Egito, e tinham também (é precioso verificar as épocas) o culto ao Gato, como encontraremos em algumas civilizações americanas (O Jaguar). Interessante.
Ninguém ousou ainda pensar que o caminho possa ter sido inverso.
Contemporâneo de Jesus Cristo, São Tome, aquele que queria ver para crer parece ter percorrido o mundo. No Peru, no Paraguai e entre os indígenas brasileiros existe a tradição oral de que um navegador branco, barbudo, carregando uma cruz  no peito, atravessou de oceano a oceano (Atlântico ao Pacifico) ao qual chamam de “Zumé”. Os jesuítas interpretaram como São Tomé. Fosse ele seria o primeiro semita (judeu) a pisar na América 2000 anos atrás.  Navegava ele sozinho, ou com outros? Com negros? Lembrem-se havia um apóstolo de Cristo chamado Negro, e Simão Cirineu, homem que carregou a cruz de Cristo que era de Cirene cidade líbia, e  que provavelmente era negro. Semitas e negros líbios, por exemplo, conheceriam as já antigas pirâmides egípcias. Em  ciência não se pode desprezar nenhuma hipótese, e lembrem a maioria das descobertas das cidades bíblicas foram realizadas seguindo lendas.
Leif Erickson, e Erik o Vermelho, Noruegueses, todos devem saber estiveram na America 500 anos antes de Colombo. Eles trouxeram negros? Impossivel? Eles de fato navegaram apenas as costas da Greenland ate a Nova Terra, ou em outro momento navegaram as costas da Europa ate o noroeste da África? Parece haver provas de que navegadores nórdicos estiveram nas ilhas oceânicas portuguesas do Atlântico. Mas em que época? Isto indicaria uma passagem pela África.
Na Antiguidade Clássica perdura através de escritos e narrativas a crença de que existiu um sexto continente a Atlantis (Atlântida) que aproximava o sudeste da Europa e o noroeste da África ao continente Americano, eis ai outra hipótese a ser considerada.
 Por outro lado para que australianos (negros) e melanésios (negróides miscigenados com os negros asiáticos)  aqui chegassem precisaram navegar, e as populações espalhadas pelas ilhas do Pacifico parecem sim comprovar as teses de Paul Rivet.
Finalmente não há nada que possa negar a possibilidade de negros por si mesmos terem atravessado o Atlântico, como parecem tê-lo feito pelo Pacifico.
A verdade: Existem figuras de homens negros barbados nas compilações de escrita ameríndia feitas pelo Bispo Diego de Landa. ( 1530 mais ou menos)
Existem peças em terracota com figuras que expressam claramente rostos e corpos negros e brancos na escultura pré colombiana.
Existem as cabeças de pedra dos Olmecas que lembram rostos negros ou polinésios.
Existem desenhos deixados pelos primeiros espanhóis de negros que habitavam originalmente as ilhas do Caribe
E existe a cabeça do jovem negro encontrada em Vera Cruz México, que é insofismavelmente um homem negro, porém as escavações de Vera Cruz estão sob suspeita, não no sentido negativo, mas sob suspeita por causa de suas datações. ( não tenho foto)
Existe o relato do navegador  Alvar Nuñes Cabeza de Vaca de ter enontrado uma tribo negra, vestida e barbada com casas em pedra nas proximidades da fronteira do que seria hoje Brasil Paraguai. ( 1541). Fato que tem passado desapercebido dos investigadores.
Então vamos as Fotos:





O Grande Cientista Argentino  Florentino Ameghino.

 Barco Kon-Tik em que Thor Heyerdahl atravessou o Pacifico provando essa posibilidade.





 Mamute, imenso elefante pré histórico encontarado nos dois continentes.

 Selo comemorativo da viagem de Leif Erickson á America 500 anos antes de Colombo.

 
 Cabeça de criança olmeca pre-colombiana que representas traços negros asiaticos.

 
 Lhama animal típico da América Andina, parente do Camelo.
Caminho feito por Zumé ( São Tomé) entre o Pacífico e Atlântico.

 
                                                    Barco egípcio com remadores negros.

 Segundo autor Americano desenho de negro do Caribe  encontrados pelos espanhois, eu estranho poque um esta de calças.
Cabeça de Guerreiro Olmeca pre-colombiana

 Cabeça de Guerreiro Olmeca.
 
 Cabeça de querreiro












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