O semeador do futuro.
Com a senilidade as
imagens já não são nítidas (visão) e as imagens mentais, antes tão claras, já
vão perdendo detalhes (memória).
O que vou contar aqui
aconteceu na Serra do Mar, mas não me lembro se aqui no Paraná ou na região de Cubatão
no litoral paulista.
Não me lembro se teve
ou não a participação dos técnicos do IAPAR, mas me lembro dos resultados que
foram fantásticos.
Todos sabem, alguns
muito melhor do que eu, que o ar é o meio e o veiculo para a fertilização das floradas.
O vento carrega o pólen com maior velocidade que os insetos, embora esses
tenham uma ação mais precisa e segura. Portanto a fertilidade de muitas
espécies da flora tem uma relação com o vôo.
Foi assim que alguns
técnicos imaginaram uma tecnologia de plantio através de aeronaves. Isolaram
tipos de sementes de espécies nativas da Serra do Mar, desenvolveram uma
tecnologia simples de protegê-las em um gel nutriente e em certo momento, as
lançaram do ar, com o uso de pequenos aviões sobre as difíceis e inacessíveis
escarpas da Serra do Mar. Helicopteros seriam o ideal.
Inédita experiência de
reflorestamento.
Ora essa tecnologia,
melhor desenvolvida pode restaurar as matas ciliares, enriquecer áreas de
preservação com espécies originais ou nativas, corrigir solos desertificados
pelo uso agrícola criminoso de mono culturas e uso químico devastador.
Assim pequenos
helicópteros, poderiam ser os semeadores do futuro, principalmente na
fruticultura e na preservação, fortalecimento e enriquecimento da flora e da
fauna de áreas de preservação ambiental.
Levem a serio, pois a legislação brasileira regula o lançamento de coisas de aeronaves, até mesmo das agricolas.
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